História da Assembleia de Deus em Dona Inês/PB
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História da Assembleia de Deus na Paraíba
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Antiga casa onde aconteceram os primeiros cultos da AD na Paraíba, em Alagoa Grande |
Embora não seja possível determinar o dia exato em que os primeiros missionários pentecostais chegaram à Paraíba, sabe-se que em 1918 iniciaram os primeiros cultos de natureza pentecostal em Alagoa Grande, no distrito de Vertente.
Em 1920, Francisco Félix e esposa, vindos do Pará, deram início aos cultos na capital do Estado, então chamada de Parahyba e a partir deste ano, surgiram muitas conversões à essa nova denominação.
Entre os primeiros convertidos destacou-se o irmão João Pereira, primeiro presbítero ordenado pela Assembleia de Deus na capital.
Até 1923, os cultos eram realizados nas residências dos irmãos em diversos locais da cidade. Porém, nesse mesmo ano, chegou o missionário sueco Simom Sjogren, que sugeriu a oficialização da fundação da Assembleia de Deus em Paraíba do Norte e no dia 7 de maio de 1923, à rua Vasco da Gama em Jaguaribe, realizou-se o primeiro culto que deu origem ao trabalho oficial da Assembleia de Deus na capital da Paraíba.
No fim de 1923, Sjogren deixa o pastorado da igreja e o missionário Joel Carlson, pastor da Assembleia de Deus em Recife, veio à Parahyba (capital) para realizar o batismo de outros novos convertidos. Com a saída de Sjogren, a direção da igreja ficou na responsabilidade do Pr. Pedro Trajano, o primeiro pastor paraibano a dirigir a Assembleia de Deus na Paraíba
Em 24 de julho de 1924, chega à Paraíba o Pr. Cícero Canuto de Lima e assume a direção da igreja e constrói em 1929, o maior templo evangélico do Estado na época, localizado à Av. Primeiro de Maio. Nesse templo é realizado culto até hoje e ainda sedia o Centro de Estudos Teológicos da Assembleia de Deus na Paraíba (CETAD-PB).
Em 2001, o Pr. José Carlos de Lima, atual pastor presidente da AD na Paraíba e presidente da Convenção de Ministros da Assembleia de Deus na Paraíba (COMADEP), assume o posto.
Hoje, segundo dados fornecidos pela COMADEP, possuímos mais de 1.o00 templos em todo o Estado, além de possuirmos um número aproximado a 120 mil crentes assembleianos.
O Pr. José Carlos de Lima é responsável por conduzir a Assembleia de Deus na Paraíba, segundo a vontade de Deus, para ser uma igreja relevante no contexto atual, contudo sem perder ou esquecer as origens. A igreja hoje é representada por diversos departamentos que realizam trabalhos com todas as faixas etárias: departamento infantil (DEPIN), União de Mocidade da AD na Paraíba (UMAD-PB), secretaria de Missões (SEMAD-PB), departamento de mulheres (DEMAD), círculo de oração, departamento Social, músicos e o grupo Renovados para Viver e Servir, que atende ao público da melhor idade. Conta ainda com ECC (Encontro de Casais com Cristo) e EJC (Encontro de Jovens com Cristo).
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Pr. José Carlos de Lima |
O Centro de Estudos da Assembleia de Deus na Paraíba (CETAD-PB) é outra vitória para todos os obreiros e membros da igreja, pois agora todos têm a oportunidade de capacitar-se e investir no ministério ao qual Deus tem com cada um.
Foi na gestão do Pr. José Carlos de Lima que foi realizada a maior consagração de obreiros desde a fundação da igreja no Estado. O templo ficou super-lotado para prestigiar os 831 servos do Senhor. A Assembleia de Deus na Paraíba cresceu não só na Palavra e no Conhecimento, mas em ações, e isto significa que “o Deus dos céus nos fez prosperar”, o versículo bíblico sempre citado pelo Pr. José Carlos.
O marco histórico da Assembleia de Deus na Paraíba foi o grande batismo nas águas da praia de Ponta de Matos, em Cabedelo/PB, em novembro de 2013, em comemoração aos 95 anos de história assembleiana no Estado.
Outro salto importante da igreja está no campo da comunicação. Foi concedida à FUNESC (Fundação Evangélica de Comunicação) uma rádio de prefixo 96,1 FM – conhecida como CPAD FM 96,1. A igreja Assembleia de Deus é parceira nessa concessão e não detentora. Outros meios de comunicação também deixam os membros da igreja mais informados à respeito de todo o conteúdo institucional assembleiano.
História das Assembleias de Deus no Brasil
A origem das Assembleias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século XX, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século XX falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram.
Em 19 de novembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do Pará, vindos dos Estados Unidos da América. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo.
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do país por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da humanidade e a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal.
Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.
A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica.
A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
Em poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembleias de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem.
A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal (RN) as Assembleias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil sem, contudo, perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao Brasil, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo. E hoje, a igreja evangélica Assembleia de Deus é a maior denominação pentecostal do país.
AD na Paraíba e no Brasil são fontes do site ADPB
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